O cisto pilonidal é um problema muito comum, sendo estimado 26 casos por 100 mil habitantes e mais comum em homens, com uma taxa de 3:1 em relação às mulheres.
Diferentemente de outras doenças, no caso dos cistos pilonidais, geralmente não são necessários exames complementares laboratoriais ou de imagem para auxiliar o diagnóstico. Sendo assim, a constatação do problema se dá por exame físico, realizado no próprio consultório pelo médico coloproctologista.
Neste artigo, eu explico o que é o cisto pilonidal, quais são as principais causas e os tratamentos que podem ser feitos para solucionar essa condição.
Acompanhe comigo!
O que é cisto pilonidal?
O cisto pilonidal é uma lesão que surge na região sacrococcigiana, ou seja, na parte final da coluna vertebral. Popularmente, dizemos que o problema se desenvolve no cóccix.
O cisto pilonidal é caracterizado por uma bolsa revestida por células epiteliais, que contém pêlos, pedaços de pele, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas.
Quais são os sintomas do cisto pilonidal?
Em cistos pequenos, que não possuem infecção, nem sempre os sintomas aparecem. Nestes casos, a identificação do problema se dá apenas de maneira visual, pela observação de um pequeno orifício.
Já na forma aguda da doença, os sintomas estão relacionados à inflamação e infecção.
Sendo assim, o paciente pode sentir dor, calor no local, secreção purulenta e odor desagradável.
Principais causas do cisto pilonidal
Ainda não existe certeza em relação às causas do cisto pilonidal.
A princípio, o que se sabe é que a doença surge por um pêlo que cresce dentro da pele na parte superior da fenda entre as nádegas.
Alguns estudos indicam que essa formação de pelos na pele pode ter relação com alterações hormonais.
No entanto, outros vários fatores podem desencadear o problema, como pequenos traumas de repetição na região do cóccix, obesidade e falta de higiene.
Como tratar o cisto pilonidal
O tratamento mais indicado para o cisto pilonidal depende da situação do problema.
Nos casos de infecção aguda, com abscesso local , pode ser realizado drenagem e uso de antibióticos para alívio dos sintomas.
O tratamento cirúrgico é indicado na maioria dos casos para resolução do quadro.
É importante acrescentar que o cisto pilonidal pode voltar a surgir mesmo após o tratamento realizado.
Tratamento clínico
O tratamento clínico consiste na drenagem da secreção purulenta, que pode ser feita a partir de uma pequena incisão e anestesia local.
Tratamento cirúrgico
A cirurgia convencional consiste na abertura e curetagem do trajeto fistuloso. Em alguns casos a ferida pode ser fechada no ato cirúrgico.
Há dois tipos de tratamento cirúrgico minimamente invasivos para cistos pilonidais.
O laser e a técnica EPSIT (sigla que significa “tratamento endoscópico do seio pilonidal), que permitem a cauterização do trajetoi, sem necessidade de abertura do tecido e feridas extensas no pós operatório.
Ambos permitem menos dor no pós-operatório e menor tempo de recuperação.
Conclusão
Como vimos, o cisto pilonidal é uma lesão que pode provocar dor e incômodo.
Na forma mais simples da doença, a observação se faz necessária.
Por isso, assim que um orifício for notado, procure um médico coloproctologista para avaliação.
O mesmo vale para os casos mais complexos, de quadro inflamatório e infeccioso.
A situação do problema pode ser relevante para a decisão do melhor método de tratamento.
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