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Você já ouviu falar em Doença de Crohn?

Embora não seja tão conhecida quanto outros problemas intestinais, a doença é bastante comum e atinge cerca de 150 mil brasileiros por ano.

A Doença de Crohn não tem cura. No entanto, existem abordagens terapêuticas que ajudam a minimizar os sintomas e retardar a progressão da doença.

Veja, a seguir, as características da moléstia e conheça as principais formas de tratamento.

Doença de Crohn: o que é?

A Doença de Crohn é uma doença inflamatória intestinal crônica, de origem desconhecida, que atinge, principalmente, indivíduos entre 15 e 35 anos.

Apesar do problema ser mais frequente na parte inferior do intestino delgado (íleo) e intestino grosso (colo), ele pode acometer todo o trato gastrointestinal, desde a boca até o ânus.

Uma curiosidade: a doença leva o nome Crohn, do médico Burril B. Crohn, um dos três autores do primeiro artigo que descreveram a moléstia.

Quais são os principais sintomas?

Os sintomas são variáveis e dependem da evolução do problema. 

Além da origem desconhecida, o comportamento da doença também é incerto. 

Dessa forma, é difícil classificar os estágios.

De modo geral, os principais sintomas apresentados são:

  • Dor abdominal
  • Diarréia
  • Constipação
  • Perda de peso
  • Alterações no apetite
  • Febre
  • Náuseas e vômitos
  • Quadro de anemia
  • Dores articulares
  • Drenagem de secreção pelo ânus (abscessos e fístulas)
  • Fissuras anais

E o tratamento? Quais abordagens são recomendadas?

O tratamento medicamentoso deve ser sempre a primeira opção, exceto em casos que necessitem de cirurgia de urgência.

Vale destacar que a cirurgia não é um procedimento que visa a cura.

Ela só é indicada para minimizar os efeitos em quadros graves, que não respondem a outros métodos de maneira eficaz.

Como é realizado o diagnóstico da Doença de Crohn?

A Doença de Crohn tem características muito semelhantes à colite ulcerativa. 

A principal diferença entre elas é que, enquanto a colite afeta a mucosa do cólon, a Doença de Crohn atinge todas as camadas.

Dessa forma, para chegar ao diagnóstico correto, é importante que exista uma investigação. 

Isso inclui a realização de exames clínicos e avaliação do histórico do paciente, em associação a exames complementares.

Além de exames laboratoriais, como análise sanguínea, podem ser solicitados exames de imagens. 

Entre eles: endoscopia, colonoscopia, ressonância magnética, tomografia computadorizada, enterotomografia, enterorressonância, cápsula endoscópica, trânsito de intestino delgado e  enema opaco.

Conclusão

Como você viu no artigo, a Doença de Crohn é crônica. 

Ou seja, não tem cura, e pode acompanhar o paciente por muitos anos.

Portanto, para que o indivíduo portador da doença tenha qualidade de vida, o tratamento consiste em aliviar as dores e outros desconfortos. 

Além, claro, de tentar impedir o avanço do quadro.

É importante que o paciente com Doença de Crohn seja acompanhado por um coloproctologista.

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