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Vamos começar este artigo respondendo a dúvida: sim, os pólipos intestinais, se não tratados, podem se agravar e levar ao desenvolvimento do câncer.

Por esse motivo, é indispensável procurar um médico sempre que os primeiros sintomas se manifestarem ou para acompanhamento de rotina, se houver casos na família. 

Entenda, a seguir, o que são os pólipos intestinais e fique por dentro das formas de diagnóstico, tratamento e prevenção!

O que são pólipos intestinais e quais são os fatores de risco?

Os pólipos são pequenas protuberâncias que se formam no intestino. 

Eles são causados por um crescimento alterado de células da mucosa do cólon e reto.

Possuem formatos diferenciados (planos e elevados). 

Apresentam-se, inicialmente, como adenomas (forma benigna), e podem se transformar em adenocarcinomas (forma maligna).

Embora seja um problema comum, que acomete cerca de 20% da população brasileira, o surgimento é mais frequente em indivíduos com mais de 50 anos.

Acredita-se que os pólipos tenham relação com a hereditariedade. 

E, além disso, há indícios de que a alimentação inadequada também exerce influência no desenvolvimento da doença.

Sintomas: como identificar a presença dos pólipos intestinais?

Nem sempre os pólipos manifestam sinais. 

As dores, por exemplo, só ocorrem em casos raros.

Normalmente, os pólipos intestinais são identificados em exames de imagem, como colonoscopia, radiografias e tomografias.

No entanto, quando provocam sintomas, é possível notar sangramento e muco com a saída das fezes. 

As alterações no funcionamento do intestino também podem ocorrer.  

Como é feito o diagnóstico e quais são as formas de tratamento?

Além do exame físico, é importante fazer uma avaliação do histórico do paciente. 

Afinal, a incidência é maior em indivíduos que possuem casos na família. 

Entender esse cenário ajuda a estabelecer, ainda, um plano de acompanhamento adequado.

O médico pode solicitar o teste de sangue oculto nas fezes e colonoscopia para identificar a presença de pólipos intestinais.

Na maioria das vezes, os pólipos podem ser retirados pelo próprio exame de colonoscopia, evitando que essas lesões se tornem malignas, sendo essa uma ferramenta essencial na prevenção do câncer de intestino e colorretal.

Se não houver a possibilidade de extraí-los durante a colonoscopia, provavelmente por conta do tamanho, é recomendado fazer cirurgia.

Como a alimentação pode influenciar na prevenção dos pólipos intestinais?

A alimentação tem relação com o aparecimento e desenvolvimento de diversas doenças. 

No caso dos pólipos intestinais, isso também ocorre.

A diminuição do consumo de carne vermelha e gorduras, além de bebidas alcoólicas, pode ajudar a prevenir o problema.

É importante manter refeições equilibradas, com ingestão de alimentos ricos em vitamina D e cálcio. 

Os vegetais também devem fazer parte do cardápio.

Conclusão

Ao ler o artigo até aqui, você pôde entender o que são os pólipos intestinais e a importância de retirá-los antes que se tornem câncer.

Se você sente algum dos sintomas listados, o ideal é procurar um coloproctologista com urgência.

O médico também deve ser consultado se existirem casos na família ou se o paciente tiver mais de 50 anos, para que possam ser feitos exames de rotina, e evitar o agravamento da doença.

Precisa de uma consulta com coloproctologista? Agende um horário com a Dra. Ana Carolina Pereira de Sousa.